Há algum tempo, a Comissão Europeia vem criticando a Apple por suas práticas corporativas. Nos últimos anos, a UE debateu preocupações como privacidade, direito à compostura e uso de peças e portas padronizadas. Os membros do Parlamento Europeu votaram na semana passada a favor da legislação que exige que a Apple integre uma porta USB-C em todos os iPhones, iPads e AirPods vendidos no continente europeu.
Esta iniciativa não é apenas para a Apple, mas exigirá que todos os fabricantes de eletrônicos de consumo que vendam dispositivos no continente europeu tenham uma porta USB-C em todos os telefones, tablets, laptops, câmeras digitais, fones de ouvido, consoles de jogos, etc. caixas de som. As isenções se aplicam a produtos pequenos o suficiente para ter uma porta USB-C, como relógios, rastreadores de fitness e determinados grupos esportivos. Como a maioria dos fabricantes de telefones Android migraram para o USB Type-C, a Apple, sem dúvida, sofrerá como resultado dessa mudança.
A Apple cria uma parte significativa de sua receita cobrando de fabricantes de plug-ins terceirizados a venda de cabos conectores Lightning e bases de carregamento. Esse critério visa minimizar o lixo eletrônico, abordar a sustentabilidade do produto e tornar mais correto o uso de diversos dispositivos.
Além disso, é possível que em breve vejamos uma iniciativa totalmente nova no Parlamento Europeu destinada a produzir uma solução comum de carregamento sem fio. O Conselho do Mercado Interno e Defesa do Consumidor espera ver uma solução sem fio unificada para dispositivos eletrônicos implementada em toda a Europa até 2026.
Isso significaria olhar para a tecnologia de carregamento MagSafe da Apple. Em uma questão crucial debatida há alguns anos, a Apple recuou duramente na UE, argumentando que uma porta de carregamento global no setor prejudicaria a inovação e criaria lixo eletrônico, forçando os indivíduos a mudar para novos cabos. A Apple e seus produtos continuam a ter uma notável base de usuários universal, e a empresa depende principalmente dos lucros obtidos por produtores de plug-ins terceirizados em seu domínio fechado.